terça-feira, 11 de maio de 2010



Desmatamento da Floresta Amazônica

A Amazônia abriga 33% das florestas tropicais do planeta e cerca de 30% das espécies conhecidas de flora e fauna. Hoje, a área total vítima do desmatamento da floresta corresponde a mais de 350 mil Km2, a um ritmo de 20 hectares por minuto, 30 mil por dia e 8 milhões por ano. Com esse processo, diversas espécies, muitas delas nem sequer identificadas pelo homem, desapareceram da Amazônia. Sobretudo a partir de 1988, desencadeou-se uma discussão internacional a respeito do papel da Amazônia no equilíbrio da biosfera e das conseqüências da devastação que, segundo os especialistas, pode inclusive alterar o clima da Terra.

Povos primitivos

A Amazônia é um dos poucos redutos do planeta onde ainda vivem povos humanos primitivos, dezenas de tribos que espalham-se em territórios dentro da mata, mantendo seus próprios costumes, linguagens e culturas, inalterados por milhares de anos. Antropólogos acreditam que ainda existam povos primitivos desconhecidos, vivendo nas regiões mais inóspitas e inacessíveis. As características do clima e do solo da região amazônica, pouco propícias à conservação de materiais, não deixaram muitos vestígios sobre a vida dos povos pré-colombianos. Mas o patrimônio arqueológico é precioso, com registros que chegam a 10.000 a.C. A riqueza da cerâmica, com suas pinturas elaboradas, demonstra que muitos desses povos atingiram um estágio avançado de organização social, sempre guiados por uma forte relação com a natureza.
Folclore

As origens do folclore da região amazônica se perdem no tempo, mas as raízes negras, indígenas e africanas continuam presentes e são encontradas em diversas manifestações culturais, mostrando influência de todos esses povos, transformada em rituais próprios e característicos da região. Na dança, na música como o carimbó, marabaixo e o boi-bumbá.

Tribos Indígenas:
* Arara
* Bororo
* Gavião
* Katukina
* Kayapó
* Kulína
* Marubo
* Sateré - Mawé
* Tenharim
* Tikuna
* Tukâno
* Wai-Wai
* Yanomami

Chuvas e inundações na bacia amazônica

A bacia amazônica é um dos locais mais chuvosos do planeta, com índices pluviométricos anuais de mais de 2.000 mm por ano, podendo atingir 10.000 mm em algumas regiões. Durante os meses de chuva, a partir de dezembro, as águas sobem em média 10 metros, podendo atingir 18 metros em algumas áreas. Isso significa que durante metade do tempo, grande parte da planície amazônica fica submersa, caracterizando a maior área de floresta inundada do planeta, cobrindo uma área de 700.000 Km2.


Amazônia

Localização, tamanho e clima

A Amazônia está situada em sua porção centro-norte; é cortada pela linha equatorial e, portanto, compreendida em área de baixas latitudes. Ocupa cerca de 2/5 do continente e mais da metade do Brasil. Inclui 9 países (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela). A Amazônia brasileira compreende 3.581 Km2, o que equivale a 42,07% do país. A chamada Amazônia Legal é maior ainda, cobrindo 60% do território em um total de cinco milhões de Km2. Ela abrange os estados do Amazonas, Acre, Amapá, oeste do Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Roraima e Tocantins.

O clima é do tipo equatorial, quente e úmido, com a temperatura variando pouco durante o ano, em torno de 26ºC.Árvores da floresta amazônica. É muito comum na região, os períodos de chuva provocados em grande parte pelo vapor d'água trazido do leste pelos ventos.

A grande bacia fluvial do Amazonas possui 1/5 da disponibilidade mundial de água doce e é recoberta pela maior floresta equatorial do mundo, correspondendo a 1/3 das reservas florestais da Terra.

Apesar de ser o maior estado brasileiro (Amazonas), possui a menor densidade demográfica humana, com menos de 10% da população do país, 7.652.500 habitantes.
Meios de transportes e Zona Franca

O transporte fluvial é ainda o mais importante, mas começa a ser complementado pelas rodovias federais, como a Transamazônica, a Belém - Brasília e a Manaus - Porto Velho. O aeroporto de Manaus tornou-se um dos principais do país em volume de carga embarcada, sendo utilizado para o escoamento da produção das indústrias eletrônicas da Zona Franca, estabelecida em 1967como área livre de importação e exportação. Nessa área, as mercadorias procedentes do exterior não pagam impostos de importação, quando se destinam ao consumo local, às indústrias da região, ou à reestocagem para reexportação.
Economia

A economia é dominada pelo extrativismo vegetal, exercido sobre uma flora com enorme variedade de espécies. Além da seringueira e do caucho, de onde se extrai a borracha, são coletadas a castanha-do-pará, vários tipos de madeira, gomas, guaraná, babaçu, malva e muitas outras. O extrativismo mineral, de gemas e pedras preciosas começa a assumir maior importância, já que a região possui inúmeros recursos, até hoje pouco explorados: ouro no Pará, no Amazonas, em Roraima e no Amapá; ferro no Pará (serra dos Carajás), no Amapá e no Amazonas; sal-gema no Amazonas e no Pará; manganês no Amapá (serra do Navio), no Pará e no Amazonas; bauxita no Pará (Oriximiná, no rio Trombetas, e em Tucuruí), além de calcário, cassiterita, linhita, gipsita, cobre, estanho, chumbo, caulim, diamante e níquel.

Na agricultura, as principais lavouras são as de juta, pimenta-do-reino, arroz, milho, cacau e mandioca. A criação de gado bovino concentra-se na região de Marajó, nos arredores de Porto Velho (Roraima), no Amapá e no norte dos Estados de Tocantins e Mato Grosso. A pesca do pirarucu e de outros peixes serve ao consumo local. Várias hidrelétricas, como as de Tucuruí, no rio Tocantins, no Estado do Pará, e a de Balbina, no Estado do Amazonas, próxima de Manaus, foram construídas.

sexta-feira, 7 de maio de 2010


Mulher não nasce, estréia!

Mulher não nasce, Estréia !
Estréia na vida, no trabalho;
Estréia na escola, que seja da vida;
Mas estréia.
Estréia na faculdade, no teatro,
Que seja o da vida, mas estréia.
E de estréia em estréia, vai ficando aos poucos
Mulher dos acontecimentos, do dia a dia.
Estréia no Amor; nas Emoções; e nos sentimentos.
Estréia também nas decepções dos relacionamentos;
Reais ou virtuais, não importa;
Amorosos ou não, mas estréia.
Estréia na escolha dos parceiros que
Algumas vezes podem decepcioná-la, mas estréia.
Estréia na maternidade, onde certamente
Se dá o mais lindo fenômeno da vida:
O Nascimento !
O choro, o primeiro de muitos
Que certamente virão.
A mulher é completa; nos sentimentos,
Nos gestos, nas emoções;
E na maioria de suas ações.
Seja pessoal, ou profissional,
Ela conquista o direito da luta sem par.
E ganhando em sua vivência,
Estréia na maior de suas experiências
O direito de se ver e se sentir mulher.
Mulher se não nasce, também não morre,
Muda de dimensão; deixa o carinho, a saudade,
A lembrança enfim.
Uma prova viva da sua estréia.

(by: Jorge Oliveira)
Webmaster: Bethynha

FELIZ DIA DAS MÃES!

terça-feira, 4 de maio de 2010


Inaugurado o edifício mais alto do mundo no Dubai

04/01/10 20:19 CET
Arquitetura

O imponente fogo-de-artifício, faz esquecer por momentos, a crise económica em que se encontra o Dubai.

A Torre Burj Khalifa, o edifício mais alto do mundo, foi hoje inaugurado, com a excentricidade que caracteriza este emirado do Golfo.

828 metros, que deixam obsoletos os 509 metros da torre Taipei, em Taiwan, que até agora detinha o recorde.

A inauguração coincidiu com um dia especial: o quarto aniversário da subida ao poder do xeique Muhammad Bin Rashed Al Maktum.

O emirado enfrenta uma dívida pública na ordem dos 100 mil milhões de dólares (cerca de 69 mil milhões de euros) e mostra dificuldades em pagar os empréstimos que contraiu.

O metro quadrado chegou a valer 1900 euros, mas a crise fez cair este preço para menos de metade.

A Burj Dubai demorou 5 anos a ser construída e custou mais de 760 milhões de euros. E detém ainda outros recordes: conta com a piscina mais alta do mundo, a 260 metros de altura.

12 mil trabalhadores participaram na construção da torre de 160 andares. O ponto mais alto da Burj pode ser visto a uma distância de 95 quilómetros.

O Dubai, apelidado por alguns de SA, devido à forma como é gerido pelo xeique, volta a entrar no livro dos recordes, como sempre, à grande.