Como queimar gordura
5 dicas para queimar gordura de forma mais eficiente e com mais saúde.
Por mais que uma pessoa se exercite frequentemente, se alimente de maneira saudável na maior parte do tempo e a balança comece a mostrar números mais baixos, perder gordura é o mais difícil para quem está eliminando peso, principalmente para pessoas que já não são mais tão jovens.
Com as dicas a seguir, você aprenderá meios de perder gordura de maneira mais eficiente:
Seja realista
Não tem como eliminar apenas gordura local. Se você quer perder um pouco de barriga ou gordura acumulada nas costas, precisará reduzir o total de gordura corporal.
Você precisa de paciência para ver algum progresso na queima de gordura. Continue se alimentando e se exercitando corretamente e após alguns meses, irá notar a diferença.
Não espere que ao perder gordura, você fique como era aos 20 anos de idade. A pele perde elasticidade com o tempo.
Outros fatores também tornam a queima de gordura um desafio. Com a idade, a massa muscular decai e o metabolismo se torna mais lento.
Realize exercícios de condicionamento cardiovascular
Um bom programa de exercícios de condicionamento cardiovascular é fundamental para queimar gordura.
Caminhar é excelente, mas muitas pessoas precisam estimular mais suas rotinas de exercícios, principalmente se elas já vêm se exercitando há algum tempo sem notar desaparecimento de gordura corporal.
Se você se exercita 3 vezes por semana, tente aumentar para 4. Ou se pratica alguma atividade por 45 minutos, tente praticar por 1 hora.
Alternar exercícios intensos com outros mais leves também é uma boa maneira de perder gordura mais rapidamente.
Faça sessões de musculação
Se você quer acabar com o excesso de gordura, 3 sessões de musculação por semana, de meia hora cada (se você é um iniciante) é o ideal. A partir do momento em que o seu nível de gordura estiver sob controle, você pode começar a fazer apenas 2 sessões por semana, apenas para manter a forma.
Trabalhe o corpo inteiro. É melhor do que se focar apenas nos tríceps, por exemplo. Uma malhação completa trabalha todos os principais grupos musculares, não apenas o mais fraco.
Se você é iniciante nesse tipo de exercício, procure um profissional para te dar algumas instruções. Um personal trainer poderá te orientar a fazer exercícios da maneira correta, e te auxiliar a perder gordura localizada.
Faça abdominais
Embora muita gente ache que muitos sit-ups ou crunches (tipos de exercícios abdominais) são suficientes para acabar com o excesso de gordura, isso não é inteiramente verdade. Mas elas auxiliam no processo de queima de gordura.
Somente exercícios abdominais não vão acabar com a gordura abdominal. Eles fortalecem a musculatura, logo, ajudam a barriga a ter uma aparência melhor.
Mas se a gordura acumulada na barriga for devido aos músculos que não estão sendo exercitados por um longo tempo, fortalecer esses músculos poderá ajudar.
Revise sua dieta
Toda semana aparece algum novo alimento ou suplemento que ajuda a queimar calorias, como por exemplo, pimenta, produtos lácteos com baixo teor de gordura e vários suplementos dietéticos.
Alguns estudos mostram que determinados alimentos podem aumentar a velocidade do metabolismo.
Pesquisadores têm debatido sobre o papel dos produtos lácteos no controle de peso. Dietas com pelo menos 3 porções diárias de laticínios com baixo teor de gordura aumentaram a velocidade com que pessoas obesas perdiam peso e gordura corporal, comparadas a dietas com poucos produtos lácteos.
Já os alimentos e suplementos utilizados para banir a gordura, permitindo com que a pessoa possa comer o que quiser o resto do dia, não são recomendados.
Em vez disso, o ideal é adquirir uma dieta saudável, com alimentos que evitam o acúmulo de gordura, como por exemplo, muitos grãos inteiros, proteína magra, frutas, vegetais e oito copos de água por dia.
Pequenas refeições frequentes também ajudam a perder peso, embora nem todos os especialistas concordem que muitas mini-refeições são melhores do que três refeições diárias.
Comer muitas vezes ajuda a manter os seus níveis de energia.
Poesias,notícias e informação.
domingo, 19 de setembro de 2010
Causas e consequências da obesidade
Sabia que, depois do tabagismo, a obesidade é considerada como a segunda causa de morte passível de prevenção?
A obesidade é uma doença! Mais, é uma doença que constitui um importante factor de risco para o aparecimento, desenvolvimento e agravamento de outras doenças.
Há tantas pessoas obesas a nível mundial que a Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou esta doença como a epidemia global do século XXI.
O que é a obesidade?
De acordo com a OMS, a obesidade é uma doença em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afectar a saúde.
É uma doença crónica, com enorme prevalência nos países desenvolvidos, atinge homens e mulheres de todas as etnias e de todas as idades, reduz a qualidade de vida e tem elevadas taxas de morbilidade e mortalidade.
A obesidade acarreta múltiplas consequências graves para a saúde.
Quais são os tipos de obesidade?
* Obesidade andróide, abdominal ou visceral - quando o tecido adiposo se acumula na metade superior do corpo, sobretudo no abdómen. É típica do homem obeso. A obesidade visceral está associada a complicações metabólicas, como a diabetes tipo 2 e a dislipidémia e, a doenças cardiovasculares, como a hipertensão arterial, a doença coronária e a doença vascular cerebral, bem como à síndroma do ovário poliquístico e à disfunção endotelial (ou seja deterioração do revestimento interior dos vasos sanguíneos). A associação da obesidade a estas doenças está dependente da gordura intra-abdominal e não da gordura total do corpo.
* Obesidade do tipo ginóide - quando a gordura se distribui, principalmente, na metade inferior do corpo, particularmente na região glútea e coxas. É típica da mulher obesa.
O que causa a obesidade?
O excesso de gordura resulta de sucessivos balanços energéticos positivos, em que a quantidade de energia ingerida é superior à quantidade de energia dispendida. Os factores que determinam este desequilíbrio são complexos e podem ter origem genética, metabólica, ambiental e comportamental.
Uma dieta hiperenergética, com excesso de gorduras, de hidratos de carbono e de álcool, aliada a uma vida sedentária, leva à acumulação de excesso de massa gorda.
Existem provas científicas que sugerem haver uma predisposição genética que determina, em certos indivíduos, uma maior acumulação de gordura na zona abdominal, em resposta ao excesso de ingestão de energia e/ou à diminuição da actividade física.
Quais são os factores de risco?
* Vida sedentária - quanto mais horas de televisão, jogos electrónicos ou jogos de computador, maior a prevalência de obesidade;
* Zona de residência urbana - quanto mais urbanizada é a zona de residência maior é a prevalência de obesidade;
* Grau de informação dos pais - quanto menor o grau de informação dos pais, maior a prevalência de obesidade;
* Factores genéticos - a presença de genes envolvidos no aumento do peso aumentam a susceptibilidade ao risco para desenvolver obesidade, quando o indivíduo é exposto a condições ambientais favorecedoras, o que significa que a obesidade tem tendência familiar;
* Gravidez e menopausa podem contribuir para o aumento do armazenamento da gordura na mulher com excesso de peso.
Que consequências para a saúde acarreta a obesidade?
* Aparelho cardiovascular - hipertensão arterial, arteriosclerose, insuficiência cardíaca congestiva e angina de peito;
* Complicações metabólicas - hiperlipidémia, alterações de tolerância à glicose, diabetes tipo 2, gota;
* Sistema pulmonar - dispneia (dificuldade em respirar) e fadiga, síndroma de insuficiência respiratória do obeso, apneia de sono (ressonar) e embolismo pulmonar;
* Aparelho gastrintestinal - esteatose hepática, litíase vesicular (formação de areias ou pequenos cálculos na vesícula) e carcinoma do cólon;
* Aparelho genito-urinário e reprodutor - infertilidade e amenorreia (ausência anormal da menstruação), incontinência urinária de esforço, hiperplasia e carcinoma do endométrio, carcinoma da mama, carcinoma da próstata, hipogonadismo hipotalâmico e hirsutismo;
* Outras alterações - osteartroses, insuficiência venosa crónica, risco anestésico, hérnias e propensão a quedas.
A obesidade provoca também alterações socio-económicas e psicossociais:
* Discriminação educativa, laboral e social;
* Isolamento social;
* Depressão e perda de auto-estima.
Como se previne a obesidade?
* Dieta alimentar equilibrada;
* Actividade física regular;
* Modo de vida saudável.
Descubra como se trata a obesidade
Para saber mais sobre uma dieta alimentar equilibrada, visite o site da Direcção-Geral da Saúde.
Sabia que, depois do tabagismo, a obesidade é considerada como a segunda causa de morte passível de prevenção?
A obesidade é uma doença! Mais, é uma doença que constitui um importante factor de risco para o aparecimento, desenvolvimento e agravamento de outras doenças.
Há tantas pessoas obesas a nível mundial que a Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou esta doença como a epidemia global do século XXI.
O que é a obesidade?
De acordo com a OMS, a obesidade é uma doença em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afectar a saúde.
É uma doença crónica, com enorme prevalência nos países desenvolvidos, atinge homens e mulheres de todas as etnias e de todas as idades, reduz a qualidade de vida e tem elevadas taxas de morbilidade e mortalidade.
A obesidade acarreta múltiplas consequências graves para a saúde.
Quais são os tipos de obesidade?
* Obesidade andróide, abdominal ou visceral - quando o tecido adiposo se acumula na metade superior do corpo, sobretudo no abdómen. É típica do homem obeso. A obesidade visceral está associada a complicações metabólicas, como a diabetes tipo 2 e a dislipidémia e, a doenças cardiovasculares, como a hipertensão arterial, a doença coronária e a doença vascular cerebral, bem como à síndroma do ovário poliquístico e à disfunção endotelial (ou seja deterioração do revestimento interior dos vasos sanguíneos). A associação da obesidade a estas doenças está dependente da gordura intra-abdominal e não da gordura total do corpo.
* Obesidade do tipo ginóide - quando a gordura se distribui, principalmente, na metade inferior do corpo, particularmente na região glútea e coxas. É típica da mulher obesa.
O que causa a obesidade?
O excesso de gordura resulta de sucessivos balanços energéticos positivos, em que a quantidade de energia ingerida é superior à quantidade de energia dispendida. Os factores que determinam este desequilíbrio são complexos e podem ter origem genética, metabólica, ambiental e comportamental.
Uma dieta hiperenergética, com excesso de gorduras, de hidratos de carbono e de álcool, aliada a uma vida sedentária, leva à acumulação de excesso de massa gorda.
Existem provas científicas que sugerem haver uma predisposição genética que determina, em certos indivíduos, uma maior acumulação de gordura na zona abdominal, em resposta ao excesso de ingestão de energia e/ou à diminuição da actividade física.
Quais são os factores de risco?
* Vida sedentária - quanto mais horas de televisão, jogos electrónicos ou jogos de computador, maior a prevalência de obesidade;
* Zona de residência urbana - quanto mais urbanizada é a zona de residência maior é a prevalência de obesidade;
* Grau de informação dos pais - quanto menor o grau de informação dos pais, maior a prevalência de obesidade;
* Factores genéticos - a presença de genes envolvidos no aumento do peso aumentam a susceptibilidade ao risco para desenvolver obesidade, quando o indivíduo é exposto a condições ambientais favorecedoras, o que significa que a obesidade tem tendência familiar;
* Gravidez e menopausa podem contribuir para o aumento do armazenamento da gordura na mulher com excesso de peso.
Que consequências para a saúde acarreta a obesidade?
* Aparelho cardiovascular - hipertensão arterial, arteriosclerose, insuficiência cardíaca congestiva e angina de peito;
* Complicações metabólicas - hiperlipidémia, alterações de tolerância à glicose, diabetes tipo 2, gota;
* Sistema pulmonar - dispneia (dificuldade em respirar) e fadiga, síndroma de insuficiência respiratória do obeso, apneia de sono (ressonar) e embolismo pulmonar;
* Aparelho gastrintestinal - esteatose hepática, litíase vesicular (formação de areias ou pequenos cálculos na vesícula) e carcinoma do cólon;
* Aparelho genito-urinário e reprodutor - infertilidade e amenorreia (ausência anormal da menstruação), incontinência urinária de esforço, hiperplasia e carcinoma do endométrio, carcinoma da mama, carcinoma da próstata, hipogonadismo hipotalâmico e hirsutismo;
* Outras alterações - osteartroses, insuficiência venosa crónica, risco anestésico, hérnias e propensão a quedas.
A obesidade provoca também alterações socio-económicas e psicossociais:
* Discriminação educativa, laboral e social;
* Isolamento social;
* Depressão e perda de auto-estima.
Como se previne a obesidade?
* Dieta alimentar equilibrada;
* Actividade física regular;
* Modo de vida saudável.
Descubra como se trata a obesidade
Para saber mais sobre uma dieta alimentar equilibrada, visite o site da Direcção-Geral da Saúde.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Fiscalização inicia dia 1º de setembro
A cadeirinha para o transporte de crianças no veículo de passeio agora é obrigatória! A regra foi estipulada pela Resolução 277 do Conselho Nacional de Trânsito em maio de 2008 e passa a ser fiscalizada a partir de 1º de setembro de 2010. A ONG CRIANÇA SEGURA, dedicada à promoção da prevenção de acidentes com crianças e adolescentes até 14 anos, vê a medida como um avanço em prol da infância brasileira e realizou um estudo para identificar a percepção de mães de cinco capitais brasileiras quanto ao risco de transportar seus filhos no carro e se adotam ou não medidas de prevenção.
Para a análise, conduzida pela Ipsos, multinacional francesa de pesquisa, foram entrevistadas 500 mães de filhos entre 0 e 14 anos, pertencentes às classes ABCD, entre 25 e 45 anos das cidades de Curitiba/PR, Brasília/DF, Manaus/AM, Recife/PE e São Paulo/SP. A pesquisa foi feita porta a porta de 03 a 23 de março de 2010.
Percepção quanto à exposição da criança ao risco e possibilidade de prevenção: quando perguntadas sobre os riscos que conheciam que crianças em geral poderiam estar expostas no dia-a-dia, apenas 8% das 500 mães entrevistadas responderam espontaneamente o acidente com a criança no automóvel, ônibus ou motocicleta. Este número aumenta quando a mesma pergunta é feita só que substituindo "crianças em geral" por "seus filhos" e apresentando inúmeras alternativas de respostas. Neste caso, 19% passaram a reconhecer o acidente com a criança no automóvel, ônibus ou motocicleta como um perigo.
Publicidade:
Além do não reconhecimento do risco, a maioria também não identificou como um acidente evitável. Apenas 30% identificaram o acidente com a criança no automóvel, ônibus e motocicleta como possível de ser prevenido entre outros riscos apresentados e que elas acreditariam que as crianças em geral poderiam estar expostas.
Percepção da gravidade deste tipo de acidente: Para as entrevistadas que identificaram que seus filhos estavam expostos a este tipo de risco (base ponderada =111), foi entregue uma cartela com graus de preocupação para serem avaliados de 1 a 5. A maioria das entrevistas reconheceu a gravidade deste tipo de acidente: 78% classificou como extremamente preocupante (nota 5), 14% mães assinalaram nota 4, 5% assinalaram nota 3, 3% assinalaram nota 2 e nenhuma considerou "nada preocupante" ou nota 1.
Uso da cadeirinha: do total de mães entrevistadas, 40% transporta seus filhos em automóveis. Desse total, apenas 32% possuem o dispositivo de retenção (bebê conforto, cadeirinha ou assento de elevação).
Do total das famílias que possui o equipamento, 92% possui por questão de segurança, 17% possui por ser de uso obrigatório, 9% possui para proporcionar maior conforto às crianças. Quando perguntadas sobre os trajetos nos quais utilizam o equipamento, mais de uma alternativa poderia ser assinalada: 86% na cidade, sempre; 54% na cidade, em trajetos longos, 53% nas estradas e 45% em cidades a passeio (resposta múltipla).
Das famílias que não possuem a cadeirinha, 67% responderam que a criança não está mais na idade de usar o equipamento, 26% respondeu que a criança é transportada no banco de trás com o cinto de segurança, 7% respondeu que não possui carro e que utiliza o de parentes e 4% respondeu que valor da cadeirinha é muito alto.
A maioria das mães que não possui o equipamento, responderam que transportam seus filhos no banco de trás do veículo 82%. Mas uma quantia significativa transporta a criança no banco da frente 18%. Do número total de mães que não possui o equipamento, 59% possuem filhos com idade para estar na cadeirinha.
Transporte escolar: 17% das entrevistadas afirmaram que seus filhos utilizam a perua escolar. Desse total, 55% disseram que o transporte é feito com uso do cinto de segurança, 21% afirmaram que seus filhos não utilizam e 25% não souberam dizer se a criança utiliza ou não o cinto.
(todos os dados acima são Fonte: Ipsos, multinacional francesa de pesquisa)
Acidentes em números e a Resolução 277
Os acidentes de trânsito representam a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil. Em 2007, dados mais atuais do Ministério da Saúde, 2.134 crianças morreram e 15.194 foram hospitalizadas vítimas destes acidentes. Entre os acidentes de trânsito, estão os atropelamentos, os acidentes que vitimam a criança na condição de ciclista e os acidentes que vitimam a criança na condição de passageira de veículos. No caso deste último, é exatamente o uso do dispositivo de retenção, popularmente conhecido como bebê conforto, cadeirinha ou assento de elevação, que pode diminuir drasticamente as chances de lesões graves - e de morte - no caso de uma colisão.
Segundo a Resolução 277, crianças de até sete anos e meio devem ser transportadas obrigatoriamente no banco traseiro e em dispositivos de retenção. A fiscalização iniciaria no dia 9 junho mas foi adiada e teve seu início prorrogado para o dia 1º de setembro.
A norma diz que crianças com até 1 ano devem utilizar, obrigatoriamente, o bebê conforto; crianças de 1 a 4 anos a "cadeirinha" e, dos 4 aos 7 anos e meio, o dispositivo conhecido como assento de elevação.
Para a ONG CRIANÇA SEGURA, a resolução ainda necessita de ajustes, mas é um primeiro passo que deve ser comemorado. Estudos americanos mostram que cadeiras de segurança para crianças, quando instaladas e usadas corretamente, diminuem os riscos de óbito em até 71% em caso de acidente.
Mais do que estar na cadeirinha, a criança deve estar na cadeirinha correta - o uso do equipamento adequado deve ser observado com muita atenção, principalmente pelos responsáveis. O equipamento correto é aquele que leva em conta o peso da criança. Por este motivo, existem três modelos diferentes: o bebê conforto, a cadeirinha e o assento de elevação.
Além de adquirir o produto correto, de acordo com as indicações do fabricante, é essencial observar se o equipamento possui o Selo do INMETRO ou, no caso de produtos adquiridos fora do Brasil, se possuem certificação européia ou americana. A instalação correta também é essencial.
Campanha: uma iniciativa da ONG CRIANÇA SEGURA, em parceria com a FBiz, irá abordar a importância do uso da cadeirinha e ensinar aos internautas como escolher o equipamento adequado aos seus filhos. Ao acessar o novo site da ONG, www.crianca-segura.ning.com, o internauta participa de um game com dicas e informações. Um tabuleiro simula pontos importantes que devem ser considerados como a escolha de equipamentos com Selo do INMETRO e a importância do manual de instruções para a instalação adequada do produto. O participante inicia o jogo escolhendo o carrinho "equipado" com o dispositivo de retenção adequado ao seu filho - de acordo com peso e idade - e percorre o trajeto conhecendo boas dicas para oferecer mais segurança na hora de transportar a criança no veículo. A campanha também disponibiliza um roteiro de perguntas e respostas para sanar as dúvidas mais freqüentes dos internautas e uma aula virtual sobre o tema.
A cadeirinha para o transporte de crianças no veículo de passeio agora é obrigatória! A regra foi estipulada pela Resolução 277 do Conselho Nacional de Trânsito em maio de 2008 e passa a ser fiscalizada a partir de 1º de setembro de 2010. A ONG CRIANÇA SEGURA, dedicada à promoção da prevenção de acidentes com crianças e adolescentes até 14 anos, vê a medida como um avanço em prol da infância brasileira e realizou um estudo para identificar a percepção de mães de cinco capitais brasileiras quanto ao risco de transportar seus filhos no carro e se adotam ou não medidas de prevenção.
Para a análise, conduzida pela Ipsos, multinacional francesa de pesquisa, foram entrevistadas 500 mães de filhos entre 0 e 14 anos, pertencentes às classes ABCD, entre 25 e 45 anos das cidades de Curitiba/PR, Brasília/DF, Manaus/AM, Recife/PE e São Paulo/SP. A pesquisa foi feita porta a porta de 03 a 23 de março de 2010.
Percepção quanto à exposição da criança ao risco e possibilidade de prevenção: quando perguntadas sobre os riscos que conheciam que crianças em geral poderiam estar expostas no dia-a-dia, apenas 8% das 500 mães entrevistadas responderam espontaneamente o acidente com a criança no automóvel, ônibus ou motocicleta. Este número aumenta quando a mesma pergunta é feita só que substituindo "crianças em geral" por "seus filhos" e apresentando inúmeras alternativas de respostas. Neste caso, 19% passaram a reconhecer o acidente com a criança no automóvel, ônibus ou motocicleta como um perigo.
Publicidade:
Além do não reconhecimento do risco, a maioria também não identificou como um acidente evitável. Apenas 30% identificaram o acidente com a criança no automóvel, ônibus e motocicleta como possível de ser prevenido entre outros riscos apresentados e que elas acreditariam que as crianças em geral poderiam estar expostas.
Percepção da gravidade deste tipo de acidente: Para as entrevistadas que identificaram que seus filhos estavam expostos a este tipo de risco (base ponderada =111), foi entregue uma cartela com graus de preocupação para serem avaliados de 1 a 5. A maioria das entrevistas reconheceu a gravidade deste tipo de acidente: 78% classificou como extremamente preocupante (nota 5), 14% mães assinalaram nota 4, 5% assinalaram nota 3, 3% assinalaram nota 2 e nenhuma considerou "nada preocupante" ou nota 1.
Uso da cadeirinha: do total de mães entrevistadas, 40% transporta seus filhos em automóveis. Desse total, apenas 32% possuem o dispositivo de retenção (bebê conforto, cadeirinha ou assento de elevação).
Do total das famílias que possui o equipamento, 92% possui por questão de segurança, 17% possui por ser de uso obrigatório, 9% possui para proporcionar maior conforto às crianças. Quando perguntadas sobre os trajetos nos quais utilizam o equipamento, mais de uma alternativa poderia ser assinalada: 86% na cidade, sempre; 54% na cidade, em trajetos longos, 53% nas estradas e 45% em cidades a passeio (resposta múltipla).
Das famílias que não possuem a cadeirinha, 67% responderam que a criança não está mais na idade de usar o equipamento, 26% respondeu que a criança é transportada no banco de trás com o cinto de segurança, 7% respondeu que não possui carro e que utiliza o de parentes e 4% respondeu que valor da cadeirinha é muito alto.
A maioria das mães que não possui o equipamento, responderam que transportam seus filhos no banco de trás do veículo 82%. Mas uma quantia significativa transporta a criança no banco da frente 18%. Do número total de mães que não possui o equipamento, 59% possuem filhos com idade para estar na cadeirinha.
Transporte escolar: 17% das entrevistadas afirmaram que seus filhos utilizam a perua escolar. Desse total, 55% disseram que o transporte é feito com uso do cinto de segurança, 21% afirmaram que seus filhos não utilizam e 25% não souberam dizer se a criança utiliza ou não o cinto.
(todos os dados acima são Fonte: Ipsos, multinacional francesa de pesquisa)
Acidentes em números e a Resolução 277
Os acidentes de trânsito representam a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil. Em 2007, dados mais atuais do Ministério da Saúde, 2.134 crianças morreram e 15.194 foram hospitalizadas vítimas destes acidentes. Entre os acidentes de trânsito, estão os atropelamentos, os acidentes que vitimam a criança na condição de ciclista e os acidentes que vitimam a criança na condição de passageira de veículos. No caso deste último, é exatamente o uso do dispositivo de retenção, popularmente conhecido como bebê conforto, cadeirinha ou assento de elevação, que pode diminuir drasticamente as chances de lesões graves - e de morte - no caso de uma colisão.
Segundo a Resolução 277, crianças de até sete anos e meio devem ser transportadas obrigatoriamente no banco traseiro e em dispositivos de retenção. A fiscalização iniciaria no dia 9 junho mas foi adiada e teve seu início prorrogado para o dia 1º de setembro.
A norma diz que crianças com até 1 ano devem utilizar, obrigatoriamente, o bebê conforto; crianças de 1 a 4 anos a "cadeirinha" e, dos 4 aos 7 anos e meio, o dispositivo conhecido como assento de elevação.
Para a ONG CRIANÇA SEGURA, a resolução ainda necessita de ajustes, mas é um primeiro passo que deve ser comemorado. Estudos americanos mostram que cadeiras de segurança para crianças, quando instaladas e usadas corretamente, diminuem os riscos de óbito em até 71% em caso de acidente.
Mais do que estar na cadeirinha, a criança deve estar na cadeirinha correta - o uso do equipamento adequado deve ser observado com muita atenção, principalmente pelos responsáveis. O equipamento correto é aquele que leva em conta o peso da criança. Por este motivo, existem três modelos diferentes: o bebê conforto, a cadeirinha e o assento de elevação.
Além de adquirir o produto correto, de acordo com as indicações do fabricante, é essencial observar se o equipamento possui o Selo do INMETRO ou, no caso de produtos adquiridos fora do Brasil, se possuem certificação européia ou americana. A instalação correta também é essencial.
Campanha: uma iniciativa da ONG CRIANÇA SEGURA, em parceria com a FBiz, irá abordar a importância do uso da cadeirinha e ensinar aos internautas como escolher o equipamento adequado aos seus filhos. Ao acessar o novo site da ONG, www.crianca-segura.ning.com, o internauta participa de um game com dicas e informações. Um tabuleiro simula pontos importantes que devem ser considerados como a escolha de equipamentos com Selo do INMETRO e a importância do manual de instruções para a instalação adequada do produto. O participante inicia o jogo escolhendo o carrinho "equipado" com o dispositivo de retenção adequado ao seu filho - de acordo com peso e idade - e percorre o trajeto conhecendo boas dicas para oferecer mais segurança na hora de transportar a criança no veículo. A campanha também disponibiliza um roteiro de perguntas e respostas para sanar as dúvidas mais freqüentes dos internautas e uma aula virtual sobre o tema.
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